Violência no esporte

Muitos autores dizem que o esporte envolve vários tipos de forças, assim como física ou simbólica e por esse motivo podem ter ações ditas como violentas. Por isso, entende-se como violência no esporte o uso de força física ou o constrangimento moral para obrigar alguém a agir de maneira contrária a sua vontade no seu ambiente esportivo, seja esse praticado por praticantes ou espectadores.
A violência no esporte possui um contexto histórico que se revela desde o Coliseu da Roma antiga através da política dos antigos imperadores que frente ao descontentamento da população, servia o sangue dos gladiadores para acalmar a população. Posteriormente, no século XIX, mais precisamente na sociedade Inglesa da época, com o desenvolvimento da sociedade de sob uma perspectiva global, os ciclos de violência abrandaram-se assim como conflitos foram resolvidos, possibilitando que os detentores do poder pudessem se acertar de maneira não violenta, através de regras criadas por ambas as partes. As regras foram criadas para acabar com o ciclo de violência no esporte, por isso foram acordadas por ambas as partes rivais, que através dessas regras respeitavam-se e eram pacíficos durante as disputas esportivas.
As regras surgiram do medo decorrente da violência esportiva, pois durante esse tempo as tensões mantinham-se muito altas e acabou criando-se uma necessidade de surgir uma nova forma de governo e de prática esportiva onde os próprios adversários devem respeitar as regras formuladas por eles para atingirem seus objetivos. Então, com o passar do tempo, esses grupos que antes praticavam a violência foram desistindo, respeitando e ao mesmo tempo praticando as novas técnicas e desenvolvendo estratégias pelo conforto não violento. As técnicas militares esportivas deram lugar a técnicas de debate e persuasão, exigindo autocontrole por parte desses grupos e assim contribuindo para o avanço da civilização.
Portanto, hoje o que caracteriza o esporte moderno é a aplicação de regras para