Violência nas escolas

Artigo – Violência nas escolas.
Quando Górgias escreveu o Banquete (diálogo sobre a violência), e Platão, A República (um tratado completo, onde expõe um sistema de governo e modo de vidas ideais), o filósofo expõe sua visão sobre a relação da violência e a ação do estado.
Hoje a violência não está apenas nas ruas, mas também nas escolas, e muitas vezes praticadas por quem tem a missão de educar.
As crianças dizem que a escola é um dos lugares onde, para eles, a violência se manifesta com mais frequência. Apenas cinco países do continente têm leis específicas contra violência praticadas por professores, funcionários e colegas.
Sabemos que a violência ocorre em diferentes formas, inclusive dos professores para com as crianças, normalmente utilizando ameaça e as expondo a situações constrangedoras.
Talvez haja escolas que ainda utilizem métodos arbitrários e dolorosos de punição, como ajoelhar no milho ou arroz, o castigo físico com a régua ou puxando orelhas ou cabelo.
Escolas tornaram-se lugar arriscado para meninos e meninas, principalmente por seu gênero são mais vulneráveis a esses ataques e assédio sexual.
Assédio físico, psicológico e sexual são, de acordo com o testemunho das próprias crianças, práticas diárias.
As consequências dessas formas de violência variam de acordo com o nível de grau, intensidade e frequência do mesmo, mas os efeitos podem ser desastrosos no curto ou longo prazo.
De acordo com o relatório dos pesquisadores, os fatores físicos e psicológicos é que limitam fortemente a capacidade de aprendizagem das crianças. Exposição precoce ao comportamento prolongada e violenta, mesmo como testemunhas, pode ter um impacto muito negativo sobre a maturação cerebral ainda em desenvolvimento.
Entre as muitas consequências negativas que podem ser para toda a vida, destacando a insegurança, problemas emocionais, obesidade, comportamentos de risco para a saúde, tais como o uso de drogas ou bebidas.
A maioria das crianças em idade escolar é