Violência doméstica

1. Introdução O presente estudo é um projeto de pesquisa acadêmica que busca o enfrentamento das expressões da questão social, visando promover a cidadania, acesso aos direitos, o combate as desigualdades e a promoção do indivíduo a condições de vida com justiça e dignidade. Dentro dessa perspectiva, o combate a violência doméstica insere-se no rol de objetos de trabalho da psicologia, necessitando da intervenção do psicólogo quanto a garantia de direitos as usuárias vitimadas por esse tipo de violência, seja física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral.

2. Justificativa

O tema foi escolhido por considerarmos a violação do direito das mulheres algo que acontece com muita freqüência em nossa sociedade, principalmente na classe baixa.Um problema grave que aos poucos tem chegado ao conhecimento da população. Segundo dados da Pesquisa Percepções sobre a Violência Doméstica contra a Mulher no Brasil, realizada pelo Instituto Avon / Ipsos entre 31 de janeiro a 10 de fevereiro de 2011, em que 1,8 mil pessoas de cinco regiões brasileiras foram entrevistadas, seis em cada 10 brasileiros conhecem alguma mulher que foi vítima de violência doméstica.Desse total, 63% tomaram alguma atitude para ajudar a vítima (72% das mulheres e 51% dos homens), sendo que 44% conversaram com ela. Machismo (46%) e alcoolismo (31%) são apontados como principais fatores que contribuem para a violência.59% das mulheres e 48% dos homens não confiam na proteção jurídica e policial nos casos de violência doméstica. 52% dos entrevistados acham que juízes e policiais desqualificam o problema. Entre as principais razões para uma mulher continuar em uma relação violenta estão: para 27%, a falta de condições econômicas para se sustentar; para 20%, a falta de condições para criar os filhos; e para 15%, o medo de ser morta.27% das