Violência Contra a Mulher

No passado as mulheres eram vistas como submissa aos homens isso dava-lhes um poder sobre elas. O papel do homem era cuidar da parte financeira, alimentação, moradia, enquanto as mulheres eram donas de casas que tinham que cuidar dos filhos, lavar, cozinhar, cuidar do marido e ainda muitas vezes aguentar grosserias do companheiro pois estava cansado de um dia cheio de serviço. Essa imagem é que perdurou aos longos dos últimos anos, depois de ir conquistando cada vez mais espaço no mercado de trabalho a mulher passou a ser fundamental para complementação da renda familiar. Mesmo com tantos atributos acredito que a velha imagem do homem (machista) ainda é relevante em alguns lares do mundo, muitas vezes a violência tem sido utilizada como forma de resolver conflitos, onde o homem coage a mulher e se sente o dono dela e um poder sobre ela.
Além da violência física existem as violências psicológicas, sexual, patrimonial e moral, e acontecem em todas as idades, classe social, etnias, etc. Estudos apontam que a cada 15 segundos uma mulher é ESPANCADA no país. (fonte: fórum estadual Lei Maria da Penha, 2007).
Ainda bem que assim como a tecnologia evolui as leis (com menos intensidade) também e a partir de setembro de 2006 entrou em vigor a Lei Maria da Penha, acredito que com essa lei os homens não deixaram de ser mais violentos, mas conseguem se controlar com mais frequências, pois agressão contra mulher tem consequências seríssimas aos violentadores.
Segundo Casique, Furegato (2006) 1 dentre as diferentes formas de violência de gênero citam-se a violência intrafamiliar ou violência doméstica e a violência no trabalho, que se manifestam através de agressões físicas, psicológicas e sociais. Na violência intrafamiliar, contra as mulheres e/ou as meninas incluem o maltrato físico, assim como o abuso sexual, psicológico e econômico