VIOLÊNCIA CONTRA MULHER

VIOLÊNCIA CONTRA MULHER

1 INTRODUÇÃO

No período colonial, a mulher era tratada como propriedade, a princípio do pai que escolhia o esposo da filha, como se fosse uma transação comercial e, depois, do esposo que esperava que a esposa fosse uma boa mãe, boa parideira, uma boa dona de casa, não era exigido da mulher conhecimento e cultura, para que a mesma não sentisse a necessidade de igualdade social com o homem e continuasse sendo submissa as exigências do esposo.
Sujeitas a um regime de clausura, entre pais de rigorosidade cruel e esposos ciumentos, sendo obrigadas as práticas religiosas, nas capelas ou nas igrejas, a situação tradicional de inferioridade que em que a colocaram os costumes e as leis, a ausência de vida social, mudança e a falta quase absoluta de instituição, pois raramente aprendiam a ler e a escrever.
A educação feminina limitava-se ao aprendizado de boas maneiras e habilidades domésticas. Nessa fase, a mulher não podia se opor aos princípios de submissão total ao marido e a religião.
Uma das grandes conquistas das mulheres na história do Brasil é o direito de votar, pois, até 1932, só os homens tinham. Em 1935 outra conquista feminina a lei do divórcio, que era considerada como uma carta de alforria, pois poderiam se sentir livre para escreverem uma nova história e agora como senhora dos seus destinos.
A sociedade mesmo com consideráveis mudanças é notável que ainda existam costumes machistas e discriminatórios. Mães e pais são responsáveis pela educação de seus filhos podendo influenciá-los de forma negativa ou positiva.
[...] A sociedade é um fato natural, determinado pela necessidade que o homem tem da cooperação de seus semelhantes para a consecução dos fins de sua existência. (Dalmo Dallari)

No campo do trabalho, houve um avanço significativo, principalmente com a criação de leis de proteção e incentivo ao trabalho da mulher, porém existem muitas barreiras a serem concluídas. Mulheres com a mesma função que os homens ganham