VIOLLET-LE-DUC E JOHN RUSKIN - PRINCÍPIOS RECORRENTES NAS TEORIAS CONTEMPORÂNEAS DE RESTAURAÇÃO E PRESERVAÇÃO.

4919 palavras 20 páginas
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
ÁREA DE HISTÓRIA E FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA E DO URBANISMO
AUH 5816 – METODOLOGIA E PRÁTICA DA REABILITAÇÃO URBANÍSTICA E ARQUITETÔNICA
PROFESSORES: BEATRIZ MUGAYAR KÜHL
MARIA LUCIA BRESSAN PINHEIRO
ALUNA:

CRISTIANE DE SOUZA PY VIEIRA

VIOLLET-LE-DUC E JOHN RUSKIN - PRINCÍPIOS RECORRENTES NAS TEORIAS
CONTEMPORÂNEAS DE RESTAURAÇÃO E PRESERVAÇÃO.
INTRODUÇÃO
Para falarmos das teorias de Viollet Le Duc (França 1814-1879) e John Ruskin
(Inglaterra 1819-1900), que apesar de antagônicas são as bases das teorias da Preservação e
Restauração do séc. XX, vamos analisar, primeiramente, os desdobramentos da época vigente (final do séc. XIX) e a formação particularizada de cada um. Não tomaremos partido de quem e qual teoria está certa ou equivocada, mas tentaremos localizar, em cada autor, os preceitos recorrentes nas teorias contemporâneas sobre Preservação e Restauração do Patrimônio Cultural e os preceitos controversos.
O SURGIMENTO

DO MONUMENTO HISTÓRICO

1

A busca por uma identidade nacional, durante e pós Revolução Francesa, e a brusca mudança da forma de vida e da relação de tempo/história/passado causada pela Revolução
Industrial na Inglaterra, foram fundamentais para uma mudança de olhar com relação ao
Monumento Histórico. Esse novo olhar gerou as primeiras manifestações mais contundentes para a formalização, no séc. XX, de uma disciplina autônoma e multidisciplinar direcionada especificamente para o Patrimônio Cultural.
FRANÇA PÓS REVOLUÇÃO – INGLATERRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL2
Com a Revolução Francesa, os bens pertencentes ao clero, à monarquia e aos emigrados passaram a pertencer a nação e ficaram sob custódia do governo instituído pelos

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