Vigiar e punir

470 palavras 2 páginas
Foucault inicia a obra narrando a história de Damiens,condenado a 2 de março de 1757 e que teria como punição ser supliciado em praça pública pelo delito de dito parricídio. A obra vigiar e punir:História da violência nas prisões de Michel Foucalt relata o período histórico que marca a transição entre a utilização dos suplícios como medida efetiva de política criminal e a aplicação de sanções mais brandas, característica presente nos sistemas penais do mundo ocidental. No início do livro,o autor expões o sistema penal baseado no suplício;método irracional e desumano por natureza e as punições aplicadas aos presos condenados no fim do século XVIII,na Europa.Foucault utiliza-se ainda de alguns exemplos para explicar os horrores do sistema penal utilizado na punição do corpo,como a força,o patíbulo,o pelourinho,o chicote e a roda,exemplos estes que compunham o cenário teatral bizarro em que os personagens representam o espetáculo do desequilíbrio de forças entre o acusado e o soberano,causando determinado impacto na sociedade. O papel do suplício era principalmente refletir a violência do delito cometido sobre o corpo do condenado,fazendo com que servisse de exemplo para a população não cometer o mesmo delito,e também além disso,o suplício ,do ponto de vista político,pode ser compreendido como a vingança do soberano contra aquele que ousou desafiar sua autoridade. Com o passar dos anos houveram modificações,uma delas foi o desaparecimento dos suplícios,prática indecorosa realizada pela justiça,desaparecendo o corpo como alvo principal da repressão penal. O suplício passa então a ter uma função jurídico-política,em resumo a pena atribuída ao corpo deixou de ser um suplício,como técnica de sofrimento,adotando-se a luz do direito o princípio da dignidade da pessoa humana,juntamente com os direitos humanos.A certeza de ser punido é que deve desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro da punição do corpo. A privação da

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