Vidas Secas

O livro “Vidas Secas” retrata a realidade do nordeste brasileiro na época em que o livro foi escrito (1938), a injustiça social, fome, miséria, desigualdade, seca.
Uma família de viajantes estava à procura de um local para se viver, após dias andando no sertão com fome e sede, encontraram uma fazenda que parecia estar abandonada, entraram no local e lá sem nenhuma pessoa morando, resolveram se hospedar. Um tempo depois, ainda estavam morando na fazenda, e o dono do local apareceu, Fabiano e Sinha Vitória explicaram sua história e eles então decidiram fazer os afazeres da casa, como trabalho, continuando assim a ter um teto para morar. Viviam de miséria, eram infelizes, tinham dois filhos e uma cadela, que era considerada da família.
Certo dia Fabiano se desentendeu com um soldado, foi preso, e guardou muito ódio e rancor, sempre que se lembrava ou encontrava o mesmo, ficava raivoso. Fabiano era uma pessoa ignorante e amarga, às vezes chegava até a maltratar a esposa com suas palavras, e toda noite antes de dormir contava aos filhos histórias que nunca havia vivido. Passou-se o tempo, e essa se torna a rotina da família. No natal resolveram ir há cidade, todos arrumados e com suas melhores roupas. Mas por serem pobres, estavam mal vestidos e eram discriminados pelos superiores. Nesta mesma noite a cadela parecia estar doente, com raiva, Fabiano então decide sacrificá-la, a família fica muito triste e desde então vive com saudades da cadela. Após mais um tempo, Fabiano cansado desta vida miserável decide sair da fazenda em busca de melhores condições de vida, leva a família junto, assim saem em viajem, onde não perdem a esperança e buscam uma vida melhor.