verbete do pecado

Vivemos em um mundo onde o homem não dá o devido valor ao que é sagrado, e em que se tornou ridículo confiar em um ser supremo que transcende a humanidade. Hoje não se considera mais pecado um ato ou ação que fuja da vontade de Deus, e sim aquilo que não se manifesta como reconstrução humanística responsável do mundo e das instituições públicas. Aquele que comete um ato pecaminoso acha-se no direito de perdoar a si mesmo, julgando o pecado como algo compreensível à humanidade, diminuindo sua parcela de culpa.
O ato de pecar aflora no homem a partir do momento em que este é lançado no mundo, sendo assim, ele aceita o seu modo comum de ver e julgar as coisas (senso comum). O pecado é um mal que conseguiu alcançar a humanidade inteira, portanto, deve ser superado a fim de que o homem consiga a liberdade verdadeira.
Apesar de nós Cristãos sermos instruídos pelo Evangelho, somos a todo instante influenciados pelo pensamento de que é Deus quem precisa de nós e que ele deve nos recompensar por tudo quanto fazemos de bom. Pensamos que basta-nos uma luz interior pessoal e própria para sabermos orientar a nós mesmos interiormente, esquecendo-nos de que é Deus quem governa o mundo e o que prevalece é a vontade Dele, e de que somos nós quem precisamos Dele e não Ele de nós.
O homem de hoje vive numa sociedade hedonista e utilitarista, em que a busca do prazer é constante sendo assim vive num mundo de ilusões aspirando somente por aquilo que lhe convém esquecendo-se das verdades religiosas e que dizem respeito à Deus, e assim ao procurar algo que realmente o faça ser livre jamais o encontra pelo fato de ter se esquecido de Deus. Talvez esse seja o maior erro do homem moderno. Esquecer-se de que é pecador, esquecer-se de Deus.
As Sagradas escrituras falam frequentemente, quase que a cada página sobre a realidade que chamamos de pecado. Os termos com que o Antigo Testamento designa essa realidade são inúmeros e em geral, tirados da linguagem que serve para explicar as