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Contexto histórico de Immanuel Kant Immanuel Kant, viveu na cidade de Königsberg, na Prússia Oriental em 1724, passou quase toda vida na cidade natal, filho de um seleiro, levou uma vida calma e regrada, não se casou e não teve filhos, vindo de uma família cristã, razão de sua convicção religiosa ser elemento para sua filosofia. Na escola da cidade aprendeu latim e línguas clássicas. Aos dezesseis anos ingressou na universidade de Königsberg, na qual se aprofundou na filosofia de Gottfried Wilhelm Leibniz e de Christian Wolff, sob a orientação de Martin Knutzen, um racionalista, que apresentou a Kant a nova física matemática de Newton. Em 1746, após a morte do pai, Kant foi obrigado a interromper os estudos universitários e começou a dar aulas particulares para manter a família. Mesmo assim, não se afastou dos estudos e em 1749 publicou sua primeira obra filosófica, Pensamentos sobre o verdadeiro valor das forças vivas. Em 1754 conseguiu retornar à universidade e concluir o doutorado, tornando-se professor universitário. Lecionou lógica, metafísica, filosofia moral, matemática física e geografia. Ele foi filósofo que encontra sua própria resposta pra questões filosóficas e especialista em história da filosofia, sem necessariamente querer desenvolver sua própria filosofia. Kant concordava com Hume e com os empíricos quanto ao fato de que devemos todos os nossos conhecimentos as impressões dos sentidos. E nesse ponto ele concorda com os racionalistas, nossa razão também contém pressupostos importantes para o modo como percebemos o mundo a nossa volta. Em nós mesmos, portanto, existem certas condições que determinam nossa concepção do mundo. Kant chamava o tempo e o espaço de “formas da sensibilidade” e destacava que ambas formas são existes na nossa consciência antes de qualquer experiência, ou seja podemos saber, antes de experimentar alguma coisa. Também explicava que o espaço e o tempo pertencem a condição humana, sobretudo são propriedades da nossa