Vectores e zooneses

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Zoonoses
Olá Sara! Tudo bem contigo?
Há muito que não aparecias por aqui. As tuas perguntas matam-me :O).
Ora vejamos: no campo posso capturar mamíferos, répteis, aves, anfíbios, artrópodes... Em termos de microbiolgia, estou apta para falar de vírus transmitidos por vectores e de algumas zoonoses que estudamos aqui no CEVDI.
Repara: a Escherichia coli é uma bactéria, não é transmitida por vectores e não é uma zoonose (corrijo: não é uma zoonose que estudamos no CEVDI). Digamos que acertaste ao lado. Tenta outra vez e pode ser que na próxima acertes pelo menos num submarino (espero que saibas jogar à batalha naval), porque gosto muito que participes :O)

Em relação ao novo amigo, o Guiolino, é difícil dizer quais as zoonoses mais patogénicas mas podemos falar um bocadinho sobre o tema.
O número total de zoonoses é desconhecido mas dos cerca de 1415 agentes catalogados como patogénicos para os seres humanos, cerca de 62% são zoonoses.

Os modos de transmissão das zoonoses podem ser directos ou indirectos. A transmissão directa pode dar-se através de mordidelas, arranhadelas ou contacto com secrecções de animais infectados. Indirectamente a transmissão pode ser feita através de artrópodes que picam os vertebrados infectados e depois picam os seres humanos, através da via alimentar (comida ou água contaminadas) ou através do ar, dizendo-se neste caso que existem aerossóis.

A zoonose que me lembro mais facilmente apesar de não ser do meu pelouro é a peste. A peste negra (ou bubónica) no século XIV matou cerca de um terço da população da Europa. O agente é uma bactéria chamada Yersinia pestis, o reservatório mais comum é a ratazana-preta (Rattus rattus) e o vector é a pulga. Podem consultar a wikipedia porque o artigo sobre esta doença está muito bom (http://pt.wikipedia.org/wiki/Peste_negra). Como se pode ler, "a peste entrou em Portugal no Outono de 1348. Matou entre um terço e metade da população, segundo as estimativas mais credíveis... a peste, que nunca antes

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