varguardistas

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O desafio da inovação, definido pelos vanguardistas, conduz a um clima de experimentação constante, que resulta numa sucessão vertiginosa de movimentos artísticos e literários, o que explica que um mesmo artista possa produzir obras que se enquadram em diferentes movimentos. Em 1905, surge em Paris, o fauvismo, que se destaca por uma simplificação decorativa e pelo abandono tendencial da perspectiva e do modelado. O uso da cor pura e estridente, usada de forma arbitrária, imprime uma sensação de alegria às obras fauvistas, que contrasta com a expressão da angústia humana, sobretudo a citadina, transmitida pelas obras do expressionismo, que emergiu, nesse mesmo ano, na Alemanha. Este último movimento que abrange também a literatura e o cinema, reparte-se na pintura em dois momentos: Die Brcke (ponte) caracteriza-se pelo uso contrates cromáticos violentos, de formas sintéticas e distorcidas e de temáticas dramáticas e obsessivas. Der Blaue Reiter (O cavaleio azul) surgido em 1911, aborda temas calmos e serenos, de cores suaves usadas arbitrariamente. Em 1907, desenvolve-se em França, o cubismo, caracterizando-se pela bidimensionalidade e pela representação figurativa, através da simplificação do volume dos objectos e da geometrização das formas (fase cezzaniana) . Picasso e Braque, principais mentores, deste movimento, evoluem para uma segunda fase - a analítica -, realçando a composição de planos e a fusão de planos, através da decomposição das formas e do uso das cores cinzentas e castanhas. As sucessivas tentativas de representação dos objectos na sua essência fará emergir uma terceira fase – a sintética – marcada pela simplificação da composição e pelo uso de cores mais intensas e variadas, bem como pelo aparecimento das primeiras colagens. A escrita cubista caracteriza-se pela ausência de pontuação, sobressaindo na poesia os caligramas, cuja mensagem está directamente relacionada com a representação gráfica e os objectos. Na Itália, afirma-se a emergência do

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