vanguardas europeias

Neste trabalho irei abordar o tema das Vanguardas artísticas que surgiram no continente europeu nas primeiras décadas do século XX. Irei abordar diversas áreas artísticas, nomeadamente a pintura, a escultura e a literatura. Numa parte final, irei debruçar-me sobre Portugal, pois foi um país que viveu grande parte do século XX numa posição de atraso em relação aos restantes países europeus. Enriquecerei o meu trabalho recorrendo a documentos e a obras, sendo estas literárias e artísticas.

As primeiras décadas do século XX foram marcadas por mudanças sociais e políticas, como a implementação do marxismo-leninismo na Rússia soviética, a emergência de regimes fascistas em diversos países europeus e a emancipação feminina; e por uma explosão de experiências inovadoras, nomeadamente no campo científico onde se assistiu à criação de novas teorias, como a Teoria da Relatividade de Albert Einstein e a Teoria da Psicanálise de Sigmund Freud. No entanto, essas mudanças afectaram também o campo artístico e, por toda a Europa, diversos escritores e artistas derrubaram convenções académicas e criaram uma estética completamente nova, que ficou conhecida por Modernismo. Os artistas modernistas criaram também movimentos inovadores, que ficaram conhecidos por vanguardas culturais, que rejeitaram os cânones estabelecidos e antecipou tendências posteriores em todas as áreas da cultura.
Pintura e escultura

Duas das áreas culturais que sofreram mais alterações foram a pintura e a escultura, onde se destacaram diversas correntes vanguardistas, nomeadamente o fauvismo, o expressionismo, o cubismo, o abstraccionismo, o futurismo, o dadaísmo e o surrealismo.

O fauvismo foi uma corrente vanguardista liderada pelo pintor Henri Matisse. Consistiu na primazia da cor sobre a forma, pois, segundo os fauvistas, a cor deve ser usada em total liberdade, em tons fortes e agressivos, negligenciando a precisão da representação.