Vanguardas Europeias.

Vanguardas Europeias. Os movimentos de vanguarda emergiram na Europa nas duas primeiras décadas do século XX e provocaram ruptura com a tradição cultural do século XIX. Foram extremamente radicais e influenciaram manifestações artísticas em todo o mundo. Possuiam a necessidade de superar o antigo e instaurar nas artes, paradigmas compatíveis com um mundo repleto de avanços tecnológicos, concepções e valores contrastantes com os dos séculos anteriores. Vanguardas europeias é uma expressão usada para concentrar as diversas correntes artísticas dos princípios do século XX. São 5 vanguardas europeias:
Futurismo.
Primeiro movimento merecedor da classificação de vanguarda, caracteriza-se pelo interesse ideológico na arte. Sua produção preconiza a subversão radical da cultura e dos costumes, negando o passado em sua totalidade e pregando a adesão à pesquisa metódica e à experimentação estilística e técnica. Foi publicado em 1909 pelo poeta italiano Filippo Tommaso Marinetti, no texto publicado o autor aborda uma série de elementos que caracterizam a arte do período. Essa vanguarda deveria livrar-se de quaisquer laços com o passado, por isso era necessário optar por posições radicais. Obras do futurismo: Dinamismo de um cão na coleira, de Giacomo Balla em 1911 ; Formas únicas de continuidade no espaço, de Umberto Boccioni em 1913.
Cubismo.
Resultado das experiências de Pablo Picasso e de Georges Braque, esteve inicialmente, ligado à pintura e teve por princípio a valorização das formas geométricas. Na literatura, caracteriza-se pela fragmentação da linguagem e geometrização das palavras, dispostas no papel de maneira aleatória a fim de conceber imagens. Eram empregados volumes marcados por arestas, vários planos estilhaçados ou mostrados simultaneamente, técnica de colagem nas artes plásticas, essa técnica foi valorizada em todas as manifestações artísticas e principalmente no Modernismo, sólidos geométricos, e principalmente ''cubos'' daí a definição