V16n2a02 1

6755 palavras 28 páginas
Repressão e inconsciente no desenvolvimento da metapsicologia freudiana
Fátima Caropreso e Richard Theisen Simanke

Fátima Caropreso
Professora adjunta do Departamento de Psicologia da
Universidade
de Juiz de Fora
(UFJF), docente e orientadora do Programa de
Pós-Graduação em
Psicologia da UFJF.
Richard Theisen Simanke
Professor associado da Universidade
Federal de
Juiz de Fora
(UFJF), docente e orientador de mestrado e doutorado do PPG em Psicologia da
UFJF e do PPG em Psicologia da
Ufscar, pesquisador do CNPq (Nível
1-D).

Resumo: Procura-se acompanhar o desenvolvimento do conceito de repressão na teoria freudiana e discutir a relação entre as noções de repressão e de inconsciente nos diversos momentos da obra de
Freud. Procura-se também desfazer alguns equívocos frequentes de interpretação — como a ideia de que, inicialmente, para Freud, o inconsciente coincidiria com o reprimido — e enfatizar algumas reformulações importantes que costumam passar despercebidas aos comentadores de Freud, como a vinculação do reprimido primordial a traumas reais, em 1926, que teve por consequência uma relativização do papel da sexualidade e da castração na etiologia das neuroses e na dinâmica psíquica como um todo.
Palavras-chave: Inconsciente, repressão, repressão primordial, trauma, angústia.
Abstract: Repression and unconscious in the development of
Freudian`s meta-psychology. This paper follows the development of the concept of repression in Freud’s theory and discusses the relationship between the notions of repression and unconscious in different moments of his work. It seeks to undo some frequent interpretative mistakes, such as the idea that Freud initially conceived the unconscious as identical to the repressed. It also emphasizes some important revisions which go often unnoticed to Freudian scholars, for example, the linking of primordial repression and real traumas in 1926, which brought as a consequence a relativization of the role played by sexuality and castration

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