Utililização de mapas conceituais

Utilização de Mapas Conceituais

Segundo Moreira (2006) os mapas conceituais devem ser entendidos como diagramas bidimensionais que procuram mostrar relações hierárquicas entre conceitos de um corpo de conhecimento e que derivam sua existência da própria estrutura conceitual desse corpo de conhecimento.

O mapa conceitual permite uma visualização da estrutura dos conceitos, partindo dos mais gerais e inclusivos até os conceitos mais específicos, utilizando o princípio ausubeliano (Ausubel, 1980) da diferenciação conceitual progressiva. Partindo do princípio que as pessoas pensam através de conceitos, o mapa conceitual serve para externar esses conceitos e melhorar o pensamento.

O mapa conceitual é uma ferramenta que permite combinar o que é familiar ao aluno com o desconhecido, favorecendo uma assimilação na estrutura cognitiva do aluno, pois facilita a visualização dos significados dos conteúdos estudados, permite também a reflexão por parte dos alunos sobre a estrutura do conhecimento e sobre o processo de produção do conhecimento (Novak, 1984).

A utilização de mapas conceituais no estudo da física facilita a aprendizagem dos conceitos, tendo em vista:
- a organização e hierarquização dos conceitos;
- a interligação entre o conhecimento prévio dos alunos com os novos conhecimentos;
- a visualização diagramática da estrutura do conhecimento;
- os conteúdos da física possuem conceitos mais inclusivos que podem facilitar a aprendizagem de novos conceitos.
Eis um exemplo da aplicação do mapa conceitual no estudo da física, podemos ver abaixo um mapa conceitual desenvolvido para o estudo da cinemática, podemos verificar as relações existentes entre os conceitos mais inclusivos, que nesse caso seria o conceito de movimento, com os novos conceitos, que seriam os diversos tipos de movimento e suas características.

O estudo da física, bem como o das outras ciências, não ocorre de forma individual, há sempre uma interligação com outras matérias e até