As cidades Gregas e Romanas são alguns dos primeiros exemplos que encontramos de organização de cidades, a cidade é criada quando um grupo de pessoas convivem juntas movidas por uma organização política, religiosa e moral. Na Grécia muitas características das cidades se encaixam com a características das cidades atuais, porem outras características são totalmente diferentes dos dias de hoje. As cidades eram divididas em Acrópole e Ágora, na acrópole ficavam os templos e o poder político, enquanto a praça da cidade, a reunião da população, enfim o cotidiano acontece na ágora, esta por fim acaba tomando uma parte desse poder da acrópole, afinal se o povo está localizado na ágora não há motivos para privá-los da religião e política. O plano urbano criado por Mileto, o qual traz o tratado urbano ortogonal, define que deve-se haver uma divisão das zonas urbanas, ou seja, deve-se delimitar as zonas portuária militar e de comércio, de ágora, dos templos, de política e a das zonas residenciais. Enquanto o plano urbano de Pérgamo pelo fato de ter sido criado em uma cidade cheia de desníveis, utiliza a terra e os declives como sustentação para as construções, alem disso esse urbanismo emprega a grandiosidade, o objetivo é mostrar o poder do príncipe. Na cidade de Alexandria há uma exceção onde pode-se ver a junção desses dois planos urbanísticos, uma cidade plana ortogonal com a grandiosidade. As cidades Gregas tinham também a preocupação de que o privado não invadisse o espaço publico e não estragasse esse espaço, inclusive haviam fiscais contratados apenas para conferir se o privado não estava invadindo o publico, se houvesse por exemplo uma escada invadindo a calçada esta poderia ser demolida imediatamente pelos fiscais. As obras urbanas eram decididas pelo povo, e era então contratado um arquiteto para decidir a parte técnica No Brasil percebe-se que há uma certa coincidência ao se falar em ágora e acrópole, a acrópole é aquela região onde apenas o alto padrão