UPorto N9

24650 palavras 99 páginas
UPORTO
REVISTA

DOS

ANTIGOS

ALUNOS

DA

UNIVERSIDADE

DO

Aprender a ver
- entrevista com Álvaro Siza
Academia Real da Marinha e Comércio

Um olhar sobre as origens

PORTO

Nº9 | OUTUBRO DE 2003 | TRIMESTRAL | 2,5 EUROS

PASSEIO DE BARCO A BARCA D’ALVA
Antigos Alunos da Universidade do Porto

Na estação do Pinhão deparámos com dois lindos painéis de azulejos que retratam o espírito que anima esta vila: o rio serpenteando entre vinhas em socalcos encosta acima e o famoso Cachão da Valeira.
A vila de Pinhão é uma localidade de referência na
Região Demarcada, pela qualidade dos seus vinhos e pela concentração de quintas e solares.
Éramos aguardados pela nossa guia, Mariana, que nos acompanhou até ao fim da viagem. Apanhámos um pequeno autocarro que nos levou até Sabrosa, a 15Km, do Pinhão.
Em Sabrosa ficámos hospedados no “Solar dos
Canavarros Hotel”. Este magnífico Solar do século
XVII situa-se no centro da vila, de frente para a avenida principal e com o vale do rio Douro e as quintas do Vinho do Porto por paisagem. Instalámo-nos e alguns ainda tomaram um banho na piscina e fomos jantar. Acabado o jantar demos uma volta pela vila, passando, pela Câmara, onde em frente há um jardim com um lago, onde se encontra uma estátua de um rapazinho a brincar com um barco.
Esse rapaz é Fernão de Magalhães, natural de Sabrosa.
A noite estava muito agradável, amena, e todos estavam bem dispostos. De regresso ao hotel passámos por um pequeno bar, “Bar Jovem” cuja proprietária, a D. Fátima era de uma alegria contagiante. Começa a conversar sobre a terra, seus monumentos, a Igreja, a Câmara, a casa de Fernão de Magalhães depois de nos contar a sua vida, pois esteve na Alemanha 16 anos. Entrámos no bar a tomar uma bebida, na companhia da D. Fátima.
Sabrosa é uma vila sossegada, limpa em que as pessoas podem passear à noite sem perigo algum.
Para nós, habituados ao Porto, ao barulho e à insegurança foi uma estranha sensação…. Ainda há paraísos perdidos.
No dia seguinte regressámos

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