Universalidade do código genético
Segundo Watson e Crick, cada filamento de DNA é composto por uma sequência de nucleotídeos, e cada nucleotídeo é formado por 3 moléculas:ácido fosfórico + desoxirribose + base nitrogenada.
Os únicos constituintes que variam ao longo do filamento são as bases nitrrogenadas: (A) adenina, (T) timina, (C) citosina e (G) guanina.
Os códigos são sistemas de símbolos utilizados para traduzir informações através de várias formas. No código genético, os símbolos são representados através de 4 letras (A,T, C e G) que correspondem às 4 bases nitrogenadas. São 20 aminoácidos que devem ser codificados e somente 4 símbolos. Se a cada letra correspondesse somente um aminoácido, teríamos informação para somente 4 aminoácidos. Se a informação fosse composta por arranjos de 2 letras com repetição, teríamos somente 16 palavras, que ainda é insuficiente.
Por isso, o código genético é formado por 3 bases que identificam um aminoácido, temos assim um total de 64 arranjos diferentes com repetição, em número suficiente para codificar os 20 aminoácidos.
Chamamos de CÓDON a sequência de 3 bases que codifica um aminoácido. Cada códon é uma sequência de três bases que codificam um aminoácido.
Propriedades do código
O código genético apresenta duas propriedades: a degeneração e a universalidade. A análise da tabela da codificação dos aminoácidos mostra que um aminoácido pode ser codificado por mais de um códon. A degeneração consiste na existência de "sinônimos", ou seja, na existência de vários códigos para cada aminoácido.
O código genético é basicamente o mesmo para todos os organismos. Em outras palavras, ele é universal, o que sugere uma origem comum para todos os seres vivos. Três dos 64 códons existentes (UAA, UAG e UGA) são