Unificação da Alemanha
Um dos maiores conquistadores de toda a Europa, o imperador francês Napoleão Bonaparte foi responsável por uma grande divisão do continente em prol de seus interesses. Depois da derrota de Napoleão, o Congresso de Viena estabeleceu um novo sistema europeu de política e diplomacia baseado no equilíbrio do poder. Este sistema reorganizou a Europa em esferas de influência as quais, em alguns casos, acabou com as aspirações de várias nacionalidades, incluindo os alemães e os italianos. As monarquias européias decidiram reunir o território Sacro Romano-Germânico, com o nome de Confederação Germânica. Tal confederação consistia em uma região formada por 39 Estados independentes comprometidos a defenderem a soberania das monarquias dos estados participantes.
Prússia e Áustria Dentro desse aglomerado de monarquias, as nações mais potentes eram a Prússia, dominada pela dinastia dos Hohenzollern, e a Áustria, governada pelos Habsburgos. Porém, os dois países organizavam suas economias de forma diferente.
Por um lado, os austríacos tinham seu desenvolvimento econômico sustentado pelo seu forte setor agrícola. De outro, a Prússia via no processo de unificação política dos estados confederados um importante passo para o desenvolvimento econômico daquela região. Buscando efetivar seu interesse, a Prússia criou uma zona aduana chamada de Zollverein, que aboliu as taxas alfandegárias entre as monarquias envolvidas no acordo, ela ajudou a criar um sentido de unificação econômica mais abrangente. A União ajudou a reduzir potenciais barreiras entre os estados alemães, desenvolvendo o transporte de matérias-primas e bens acabados, facilitando a mobilização de bens através das fronteiras territoriais, e com valores de custo, transporte e de venda mais acessíveis. Estes fatores foram de especial importância para os centros industriais emergentes, muitos dos quais localizados na Renânia.
Em Hambach, as posições dos diferentes oradores demonstraram que tinham