Unicap
Dona de tecnologias à frente de sua época, a Kodak tornou-se a referência de empresas que possuem visões holísticas, que mantêm seus projetos engavetados e com uma cultura antiquada e prepotente. Esse fato confirma através de dados que uma empresa quando está na liderança se acomoda, esquecendo que a concorrência não dorme enquanto não conseguir ocupar o ranking do mercado local ou mundial.
Os erros e as tentativas de acerto. Quanto aos erros identificados, nas décadas de 80 e 90, abaixo há algumas citadas e analisadas. Logo, a pergunta é: o que a Kodak deixou escapar, construindo assim o seu declínio?
1. Ignorar as mudanças do mercado. A Kodak desprezou a evolução do fim do filme fotográfico para era digital. Estar atento às mudanças de mercado é um pequeno passo diante da atitude de acompanhar as evoluções tecnológicas. A companhia sempre foi magnânima nos gastos com pesquisas, porém as ideias e visões holísticas ficavam reprimidas e não saiam da gaveta. Talvez a visão dos Administradores da Kodak tivesse sido de que essa tecnologia não seria acessível a todas as classes, porque ter uma câmera fotográfica até a década de 90 ainda era para consumidores Classe A. Com a entrada da China no mercado mundial, de forma sorrateira, os produtos inovadores puderam ser acessíveis a todas as classes.
2. Reestruturação departamental. A Kodak resistiu na adoção de novas tecnologias, resultando na demora de criação de departamentos chaves: TI, Marketing e Pós-venda. Esse retardo deu vantagens para a concorrência, derrubando a credibilidade da marca Kodak no que se tratava de fotografia e filmografia, ou seja, deixando transparecer que