Unbundling

UNBUNDLING

O vocábulo unbundling vem do inglês unbundle, que significa, literalmente, desempacotar.
O procedimento foi criado para desvincular os elementos da rede que compunham, de forma a permitir o seu compartilhamento. Nesse sentido, cite-se o Report & Order 96-325 da Federal Communications Commission (FCC), em que a agência reguladora norteamericana comenta a obrigatoriedade de unbundling para serviços de telefonia local, estabelecida pelo Telecommunications Act de 1996:

“Nós também ressaltaríamos que muitos novos entrantes não terão construído por completo suas redes quando começarem a prestar seus serviços. Apesar de eles poderem disponibilizar parte de sua própria infraestrutura, esses novos entrantes serão incapazes de alcançar todos seus consumidores sem depender da infra-estrutura da incumbent. Assim, somado ao acordo para terminação de tráfego na rede da incumbent de telefonia local, os entrantes provavelmente necessitarão de acordos que possibilitem obter preços finais para serviços que eles queiram vender no varejo e utilizar ao menos algumas partes das infra-estruturas das incumbents, como as de local loops e de office switching”. O unbundling é o termo utilizado então, para descrever a desagregação das redes das operadoras de telefonia local, de modo a possibilitar que outros prestadores possam alugar partes destas redes para prover serviço a seus clientes. Os tipos mais conhecidos são: • Full unbundling, onde a operadora de telefonia local aluga pares de fios de sua rede de acesso a assinantes para outras prestadoras. Neste caso o par alugado fica integralmente dedicado a outra prestadora. • Line sharing, ou compartilhamento de par metálico, em que o par de fios alugado passa a ser compartilhado entre a operadora de telefonia local, que continua provendo o serviço telefônico local, e a outra prestadora que oferece um serviço de banda larga através do ADSL como ilustrado na figura a seguir. • Bit stream, em que a