Umbanda
(CONTINUAÇÃO)
O médium iniciante, e mesmo os não tão iniciantes que já têm incorporações positivas mas que ainda não receberam ordem de trabalho devem ser sempre lembrados de que o trabalho mediúnico, longe da proteção da corrente (egrégora) de seu Terreiro, Templo, etc., deve ser evitado para sua própria segurança (atenderão os que forem realmente honestos).
Não raramente vemos médiuns que mal sabem caminhar por si, acharem que por "receberem" a entidade X ou Y no Terreiro (principalmente se for um Exú ou Pomba-gira), já estão preparados para "darem consultas" e "desmancharem" trabalhos. Se perguntados sobre o que sabem respondem logo:
-"Eu nada, mas é a entidade quem tem que saber tudo".
Esses são os eternos "CAVALOS DE ENTIDADES". São montados, usados, e não raramente largados mais cedo ou mais tarde por essas entidades que se diziam Esse ou Aquele e que quase sempre não são nem um nem outro.
Sorte a deles se por qualquer motivo ou até mesmo extrema boa intenção, conseguiram atrair para junto de si entidades que sejam realmente positivas e os possam levar por caminhos idem. Infelizmente isso não é o que acontece na maioria das vezes, pela inclinação natural do ser humano de querer usar a mediunidade como meio de conseguir notoriedade e até mesmo bens materiais, o que os faz se aproximarem ou atraírem entidades que pensem do mesmo jeito.
Pelo que vimos acima é de extrema importância que um médium iniciante receba informações precisas que, se bem aprendidas, o livrarão de boas emboscadas do baixo astral, não só no início, mas em toda a sua vida mediúnica.
Todo dirigente honesto e que tenha reais conhecimentos no trato com o mundo espiritual, Elemental etc., tem que saber muito bem que não basta (para que um médium, e mesmo os que não se acham médiuns, venham a ser realmente positivos) que se cumpram os preceitos físicos (ex: freqüentar as reuniões, ser batizado dentro do ritual específico, realizar suas