Umbanda e Saúde

II MOSTRA DAS PRÁTICAS DE SAÚDE DO TERRITÓRIO DA SER V
Título: UMBANDA E SAÚDE: QUANDO ARUANDA TRABALHA
Instituição: OCA TERAPÊUTICA – SER V
Autora: Kelma Nunes
Co­autora: Mãe Baiana
Resumo:
A portaria nº 971 de 03/05/2006 que reza sobre a Política Nacional de Práticas Integrativas e
Complemetares do SUS, valoriza a medicina tradicional e os saberes populares, o uso e manipulação de plantas/ervas medicinais e terapias espirituais no tratamento preventivo e curativo na saúde.
As religiões de matriz africana/Candomblé e afro­brasileira/Umbanda tem a partir dessa portaria, o reconhecimento oficial do Estado da importância da contribuição dos saberes de terreiro nos processos de saúde.
Essas religiões tem como base filosófica a cosmovisão africana, um sistema de integração
Òrun­Àiyé, homem­ancestralidade, homem­natureza, que compreende a saúde de forma integral
(social, econômica, política, cultural, ambiental e espiritual). O adoecimento é, portanto, o enfraquecimento do axé/cosmos que está incorporado no Ser Humano, resultado do desalinhamento entre as trocas interativas com as diversas dimensões da existência.
A Prefeitura de Fortaleza com as OCA's terapêuticas vem realizando as práticas integrativas e complementares, com a participação de yalorixás ou mães de santo. Na regional V o trabalho de
Patriciane Queiroz dos Santos ou Mãe Baiana tem como objetivo realizar uma escuta terapêutica, a manipulação de ervas e plantas medicinais, a utilização de chás e banhos de ervas, rezas e benzeduras, onde a pessoa que vem com dor e sofrimento é escutada, vista e valorizada.
A metodologia do trabalho consiste em uma conversa inicial realizada a semelhança de uma anamnese. Feito isso é traçado um plano terapêutico único para aquela pessoa, com banhos, chás e rezas específicas, não