Uma versão da percepção

Percepção é uma função cerebral que atribui significado a estímulos sensoriais a partir de um histórico de experiências passadas. A partir dela, um indivíduo organiza e interpreta sinais neurais produzidos pela sensação o que resulta num campo perceptivo e comportamento determinado. A sensação, diferentemente da percepção apesar de fazer parte do sistema perceptual, provém de estímulos ambientais (luz, ondas, objetos, entre outros) diretos, de experiências imediatas que proporcionam uma cadeia de estímulos e despolarizações entre neurônios sensoriais, que captam tais estímulos transformando-nos em correntes eletroquímicas, neurônios que ligam os sensoriais aos motores, onde se ligam a músculos ou glândulas promovendo uma ação ou reação do corpo, logo podemos considerar a sensação uma transdução dos estímulos ambientais e transformados em respostas. Ou seja, a captação de estímulos é feita pelo sistema nervoso periférico e levada até o sistema nervoso central, no córtex, onde as informações são processadas resultando numa resposta, que é levada de volta pelos neurônios para alguma ação no organismo.
Darwin com sua teoria evolucionista cita a seleção natural, onde mutações genéticas aleatórias acontecem surgindo transformações no corpo e se forem favoráveis a espécie serão perpetuadas até a característica antiga se extinguir. Desenvolvido o conceito de engenharia reversa, onde pegamos o objeto, no caso a mente, e o descontruímos para descobrirmos os problemas ou faltas que a máquina visava suprir, assim como a finalidade do mesmo vemos como a seleção natural se torna importante. Sendo mente o que o cérebro faz, ou seja, processamento de informações e um sistema de órgãos, que podemos conceber como faculdades psicológicas ou módulos mentais; então a engenharia reversa da mente seria o andar para trás para entendermos como se constitui a própria. Entretanto, com o advento da cultura, das sociedades e da medicina passamos a cuidar dos indivíduos menos favorecidos e