Uma verdade mais que incoveniente

Medo de dirigir
De acordo com o dicionário Michaelis (2010), “trânsito”, significa ação ou efeito de transitar; movimento de pedestres e veículos que transitam nas cidades ou estradas. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), instituído pela lei nº 9.503, de 23 de Setembro de 1997, Artigo 1º, parágrafo 1º, considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga e descarga. Rozestraten (1988) define este conceito sendo um “conjunto de deslocamentos de pessoas e veículos nas vias públicas, dentro de um sistema convencional de normas, que tem por fim assegurar a integridade de seus participantes” (ROZESTRATEN, 1988, p. 4).
Pastore (2008) aponta que atualmente, nota-se o trânsito como um grande problema urbano, o qual se localiza no centro das atividades do mundo contemporâneo, já que deslocar-se é fundamental para a sobrevivência, desse modo, dirigir se torna uma prática imprescindível uma vez que facilita a mobilidade e a independência das pessoas.
Todavia, segundo Tebaldi e Ferreira (2004) e Pastore (2008) o trânsito no Brasil é considerado um dos maiores e mais perigosos do mundo devido ao elevado número de acidentes registrados, portanto, torna-se uma problemática de ordem social. A falta de segurança neste contexto muita das vezes é demarcada pela impunidade dos condutores que, dirigem sob efeito de álcool e trafegam em alta velocidade, em alguns casos o condutor está sonolento ou distraído. Outros fatores podem ser o estado de fadiga e estados psicofísicos especiais.
Para a ABDETRAN (2001), “o acidente de trânsito é todo evento danoso que envolve o veículo, a via, o homem e/ou animais e para caracterizar-se, é necessário à presença de dois desses fatores” (LEMES, 2007, p. 71). Desse modo, o conceito aponta para a obrigatoriedade da presença de dois dos três fatores – o homem, a via e o veículo – para se reconhecer o