Uma cidade é uma arvore

8851 palavras 36 páginas
UMA CIDADE NÃO É UMA ÁRVORE (PARTE I)
Autor: Christopher Alexander
Tradução: Mauro Almada (Inédita em português).
Data: 13/10/2006

Publicada originalmente (em inglês) em Architectural Forum, vol. 122, nº 1, Abril de 1965, pp. 58-62 (Parte I) e vol. 122, nº 2, Maio de 1965, pp. 58-62 (Parte II).
Republicada (em castelhano) em 7 outros periódicos, entre os quais Cuadernos
Summa: Nueva Vision, nº 9, Setembro de 1968, pp. 20-30; e 6 livros-antologias, entre os quais Três Aspectos de Matemática y Diseño, de Christopher Alexander,
Barcelona, Tusquets Ed., 1969, pp. 19-60. Versão digital (em inglês) in http://www.rudi.net. *
Christopher Alexander (Viena, Áustria, 1936) foi educado na Inglaterra. Bacharel em Arquitectura e Mestre em Matemática pela Universidade de Cambridge. PhD em
Arquitectura pela Universidade de Harvard. Em 1958 mudou-se para os EUA. É
Professor Emérito da Escola de Arquitectura da Universidade da Califórnia,
Berkeley. Inspirador do movimento Pattern Language, baseado no livro homónimo, talvez o primeiro completamente escrito em linguagem hiper textual. Projectou e construiu mais de 200 edifícios, em cinco continentes. Fundador do Center for
Environmental Structure, em 1967, e do site www.patternlanguage.com.
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A 'árvore' do meu título não é uma árvore verde e com folhas. Aqui, o termo
'árvore' se refere a uma estrutura abstracta. E eu o utilizarei em oposição a uma outra estrutura abstracta, ainda mais complexa, denominada 'semi-trama', ou
'semi-retícula' [semilattice1]. Para que possa relacionar essas estruturas abstractas à 'natureza' da cidade [to the nature of the city], faço, primeiro, uma distinção simples. Vou denominar aquelas cidades que surgiram e se desenvolveram, mais ou menos de forma espontânea, e ao longo de muitos e muitos anos, de 'cidades naturais'
[natural cities]. E chamarei aquelas cidades ou partes de cidades que foram deliberadamente criadas por projectistas e planeadores, de 'cidades

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