Um professor-arquiteto
“A pretensão do educador é ser não apenas uma peça manipulada, mas um agente que toma iniciativa” (pag.71)
Rubem Alves fala neste texto da pesquisa metodológica e que o professor para se dar conta de toda essa complexidade se torna na verdade um artista (ele precisa saber usar sua criatividade) e acaba se tornando um educador/pesquisador onde ele deve ser objetivo e rigoroso para transformar suas boas idéias em uma realidade. Karl Marx faz uma fantástica comparação entre o homem e a abelha no seu livro O capital (1968), onde fala da diferença do homem e sua capacidade de criar, que o diferencia do animal, e que o homem tem essa capacidade de transformar a natureza ao seu favor, e que esse processo vai se ampliando com o passar do tempo. “Uma aranha executa operações semelhantes às do tecelão, e a abelha supera mais de um arquiteto ao construir sua colméia. Mas o que distingue o pior arquiteto da melhor abelha é que ele figura na mente sua construção antes de transformá-la em realidade. No fim do processo do trabalho aparece um resultado que já existia antes idealmente na imaginação do trabalhador” Karl Marx. O educador/pesquisador pode ser comparado a esse arquiteto, ele quer transformar algo que já está na sociedade ele não quer criar algo totalmente novo, inovar não é inventar e sim aprimorar/melhorar algo que já existe.
E um educador em meio as suas pesquisas tem como foco trazer esse algo novo e com certeza fazer desse novo um exemplo a ser seguido e o professor que se utiliza de pesquisas para inovar e se destacar dos demais, precisa idealizar o que deseja alcançar com essa inovação, e vale lembrar que a escolha de um assunto precisa ser muito bem pensada, até porque a escolha não surge espontaneamente, mas de interesses de uma inserção do pesquisador a sociedade. Sendo que não é tão fácil