um olhar sobre o corpo negro e o cabelo crespo

introdução: Todos sabem que, no Brasil, há tempos, observa-se uma dificuldade na construção da identidade negra, vamos aqui abordar uma relação com o corpo negro e o cabelo crespo nessa construção de identidade, aonde o cabelo se impõe como um dos principais veículos de comunicação do corpo e a importância da presença de discussões e reflexões sobre esse tema na formação de professores e na escola. Desenvolvimento A autora Nilma Lino Gomes propõe a pesquisar se a produção teórica sobre raça e educação, e negro e educação, tem destacado a articulação entre identidade negra, cultura negra e formação de professores. Propondo-nos a analisar a produção acadêmica existente sobre relações raciais no Brasil discutindo quais aspectos dessa produção devem fazer parte dos processos de formação dos docentes. Fazendo reflexões sobre a temática, negro e educação. A perspectiva antropológica nos ajuda a compreender que a cultura, seja na educação ou nas ciências sociais, é mais do que um conceito acadêmico. Por isso, ao discutirmos a relação entre cultura e educação, é sempre bom lembrar que a educação não se reduz à escolarização. A identidade negra é entendida, aqui, como uma construção social, histórica, cultural e plural. Construir uma identidade negra positiva em uma sociedade que, historicamente, ensina ao negro, desde muito cedo, que para ser aceito é preciso negar-se a si mesmo, é um desafio enfrentado pelos negros brasileiros. A escola aparece como um importante espaço no qual também se desenvolve o tenso processo de construção da identidade negra. Ao longo da história, o corpo se tornou um emblema étnico e sua manipulação tornou-se uma característica cultural marcante para diferentes povos, sendo uma linguagem, e a cultura escolheu algumas de suas partes como principais veículos de comunicação. O cabelo é uma delas, sendo um dos elementos mais visíveis e destacados do corpo se tornado um caráter universal e particular. O cabelo atesta a sua importância como um