Um olhar sobre a violência da perspectiva dos direitos humanos: a questão da vítima

388 palavras 2 páginas
Em pleno século XX, mesmo com as evoluções tecnológicas desenvolvendo-se cada vez mais, conseguimos ter uma população, digamos que ainda ‘não civilizada’; Isto por que, parece que ao mesmo tempo em que se dá um passo à civilização, damos igual passo para tudo que se opões ao avanço desta, ou seja, continuamos sempre na mesma situação.
Muito se fala a respeito do perfil do criminoso e do infrator de crimes. Logo quando se pensa em violência, a imagem que se tem do infrator é a pessoa pobre, ou seja, dotada de insuficiências sociais e até mesmo psíquicas.
Porém, ultimamente casos de violência, onde os infratores pertencem a alta classe social já se tornou muito comum, não sendo a violência somente ‘privilégio’ dos pobres, conforme expressa a autora do texto, Flávia Schilling.
Todavia não se trata de violência somente aquela acometida por brutalidade e abuso físico; existem ainda as violências ocasionadas pela humilhação, vergonha, discriminação, consideradas como ato de violência psíquica.
Quando ocorre um ato de violência, a sociedade acaba dando grande repercussão à pessoa do criminoso e a seus atos, pouco se fala das vítimas.
Para isto existe o Centro de Referência e apoio a Vitima (CRAVI), um projeto que leva a necessidade de ampararem as pessoas que ficam esquecidas no tempo, as vítimas da violência, dando apoio moral e psíquico aos familiares que perderam algum (uns) de seu (s) membro(s) pelo ato de violência.
O CRAVI, envolve a relação entre a psicologia e o direito, o que é mais conhecido como a psicologia jurídica, para amparar as vítimas que o procura
Esta relação é compreendida como uma complementaridade, tentando solucionar problemas tantos psíquicos como jurídicos, a fim de que a vítima possa sentir que de algum modo a ‘justiça’ está sendo feita, o que nada mais é do que dar a esta uma paz interior.
Muitos procuram o CRAVI, sedentos de buscar a justiça com as próprias mãos e acabam saindo dali com o entendimento de que isto realmente não se faz

Relacionados

  • abuso
    5381 palavras | 22 páginas
  • Como enfrentar a questão da violencia sob a perspectiva dos direitos humanos e da segurança publica
    1893 palavras | 8 páginas
  • direitos humanos
    1988 palavras | 8 páginas
  • Violência Contra mulher: Uma negação a cidadania
    3450 palavras | 14 páginas
  • Dussel filosofia
    5593 palavras | 23 páginas
  • Violência na contemporaneidade: o inferno são os outros
    13329 palavras | 54 páginas
  • PLANTÃO PSICOLÓGICO NA DELEGACIA DA MULHER
    14371 palavras | 58 páginas
  • Artigo Viol Ncia Contra Mulher
    3485 palavras | 14 páginas
  • Adoção Tardia
    4336 palavras | 18 páginas
  • TRABALHO CONCLUS O DE CURSO
    9042 palavras | 37 páginas