UM OLHAR SOBRE A ESCRAVID O NO PIAU

UM OLHAR SOBRE A ESCRAVIDÃO NO PIAUÍ

A escravidão esteve presente ao longo da história e foi praticada por civilizações distintas. A característica essencial no ser escravizado estava na prática social em que um ser humano assumia os direitos de propriedade sobre outro por meio da força. O escravizado constituía uma propriedade viva do senhor e por isso estava sujeito a ele: “o senhor é simplesmente o senhor do escravo, porém não pertence a este essencialmente; o escravo ao contrário, não só é escravo do senhor, como ainda lhe pertence de um modo absoluto”.
Em épocas clássicas de nossa história (Grécia e Roma) deparamos em um período que tinha como característica o escravo mercadoria. Havia a estereotipazização da figura do negro, tido como individuo sem existência civil e não possuía se quer direito a voto. O trabalho escravo se dava pela ação doméstica, do campo, das minas, da força policial, remadores etc. A escravidão greco-romana foi o divisor de águas que deu suporte para a escravidão moderna que viriam a ser instituídas também na América.
O processo de escravidão no Brasil, contou com a sujeição de tribos indígenas pelo colonizador português, principalmente com a escravidão de negros oriundos da África. É bem verdade que os muitos trabalhadores escravizados foram instrumentos de força na economia brasileira durante o período colonial e imperial, em sua maioria na agricultura, com destaque para a produção açucareira e na cafeicultura.
Quando se fala de Piauí Colonial e Imperial, logo nos vemos inseridos nesse contexto anteriormente narrado sobre o trabalho escravo. No Piauí, assim como em outras regiões do Brasil, as relações escravistas estiveram presentes de forma significativa. Isso aconteceu desde a entrada em território piauiense à consolidação das primeiras fazendas pastoris, a escravidão sem sombra de dúvida foi também a base da mão de obra, onde se manteve ao longos dos séculos ligada as atividades produtivas no campo e nas vilas.
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