Um olhar sobre a cidade de diamantina

Diamantina foi formada com a descoberta de ouro no Córrego do Tijuco, em 1713. E, assim a população foi aumentando com a descoberta diamante. A cidade conservou significativas referências culturais, e em “termos” mantém seu acervo arquitetônico e urbanístico. O centro urbano de Diamantina apresenta uma configuração característica de cidades do período colonial, com padrão irregular e arruamentos transversais à encosta, marcados principalmente pelas ruas paralelas com pequenas variações de abertura ou desvio de alguns becos e ruas estreitas.
A cidade conta com monumentos significativos para a História da Arte e da Arquitetura no Brasil, como analisamos neste trabalho alguns deles, como o Museu do Diamante, e as Igrejas Nossa Senhora do Carmo e do Rosário. A então cidade de Diamantina se localiza no nordeste do Estado de Minas Gerais, é um importante testemunho da ocupação do Brasil, demonstrando desde o século XVIII os exploradores dos territórios brasileiros, os aventureiros do diamante e os representantes da Coroa Portuguesa, assim a cidade se adaptou aos modelos, e mesmo assim criou uma cultura original.
Os atributos elencados como fundamentais em seu reconhecimento estão bem preservados no seu traçado urbano e no padrão arquitetônico, formando uma expressiva composição de cultura. Devido a Diamantina ter sido o maior centro de extração de diamantes do mundo no século XVIII, acabou que esse fato refletiu na evolução da cidade, desfavorecendo a formação de um espaço urbano arquitetônico na forma de uma praça representativa do poder político e religioso, como era então regra geral. Possui uma estética sóbria, simples, porém refinada se comparada com outras cidades de sua época. Suas fachadas são bem geometrizadas e seu padrão foi sistematicamente reproduzido pela cidade, não havendo rupturas estilísticas. Estas edificações apresentam, assim como na música e em outras artes, evidentes testemunhos da reprodução do modelo cultural de origem portuguesa.
Atualmente,