Um olhar sobre um delinquente
O Prazer na dor do outro
Muitas situações, relacionam-se com fenômenos emocionais complexos,em que o indivíduo agride para fazer sofrer;o sofrimento do outro constitui a expiação de uma culpa..Esse “gozo na violência”adquire inúmeras manifestações:indumentária e decoração refletem a opção comportamental,por exemplo,esportes e outras atividades são escolhidas e conduzidas de maneira a exteriorizar o desejo de violência.
A GÊNESE DA DELINQUÊNCIA
Predisposição genética
“Lund observou que a proporção de delinqüentes condenados por delitos graves é maior entre aqueles cujos pais também foram delinqüentes”, registram Gomes e Molina (1997,p.208);contudo,o efeito-aprendizagem constitui variável possivelmente determinante no comportamento.segundo os mesmos autores(1995,p.174),”admite-se,modernamente,a herança da predisposição,de uma inclinação que,em circunstâncias favoráveis,poderão levar ou não ao crime”
O lar, escola, e a infância De fato, no lar instalam-se as bases de crenças valores e fundamentos dos comportamentos de cada indivíduo, que se refletirão mais tarde,em condicionamentos positivos ou negativos em seus relacionamentos interpessoais.A escola tem suficiente influência para criar valores ou modificar aqueles que a criança traz do ambiente familiar e tem sido insistentemente sugeridas como fontes graves de distorções comportamentais.Do dueto bisonhamente encenado entre pais e escola,resulta a estrutura psicológica da criança.A falta de limites na infância constitui o mais proeminente e grave estímulo à delinqüência. Quando o indivíduo torna-se delinquente e é recolhido a uma instituição, este assume uma nova identidade particular que podemos chamar de identidade grupal sincrética. Equipes de delinqüentes possuem líderes, que para o bem ou para o mal, seu papel é crucial,podendo trazer resultados devastadores para a sociedade,como os crimes da violência e os crimes de sangue.A punição, contudo,seria uma força redutora do