UM EXEMPLO DE MAU EXEMPLO

UM EXEMPLO DE MAU EXEMPLO

Assistir à corrupção com o uso da verba pública é algo corriqueiro no Brasil. Parece que o esforço do povo em pagar seus impostos para manter uma situação adequada com os deveres de cidadão não é a mesma visão compartilhada por alguns políticos, principalmente os goianos que deveriam zelar pelas finanças administrativas. Ocorre que 33 ex-prefeitos de Goiás foram indiciados por compra de notas frias de uma ‘empresa laranja’.
Segundo o site Uol, essa ‘comercialização de notas fiscais falsas para prefeituras de Goiás provocou o indiciamento de 33 ex-prefeitos e outros 17 envolvidos no esquema’. A transação financeira emitia notas de uma empresa de fachada, conhecida como Faro Química Distribuidora. Para que houvesse a venda dessas notas, era programada uma peregrinação pelas prefeituras interioranas de Goiás, oferecendo serviços aos interessados por insumos hospitalares.
A corrupção no quintal do Palácio do Planalto acontece há muito tempo, mas para reforçar a ideia, pode-se citar o caso de José Roberto Arruda, governador do Distrito Federal, mesma área administrativa onde os prefeitos escandalizaram-se com notas frias. Esses casos retomam a visão que a sociedade possui sobre a política brasileira, repleta de ‘sujeira’. Óbvio que a política não é assim. Contamos com pessoas de boas idéias, todavia, por causa de alguns, toda a classe administrativa do país é taxada de imoral e corrupta. Juscelino Kubitschek se estivesse vivo, teria profunda tristeza em ver sua criação, Brasília, tomada por alguns baderneiros das finanças pública. O que teria a dizer o arquiteto e comunista, Oscar Niemeyer, sobre tais vandalismos sociais na capital federal?
É mensalão e mensalinho, caso Arruda, caso Palloci, desvio de verba, sonegação fiscal dentre outros devaneios cometidos, por alguns parlamentares que arranham a já contestada imagem da política nacional, colocando-a em total descrédito. Há como mudar isso? Se os eleitores tivessem o comprometimento