Um estudo Comparado entre o Brasil e Estados Unidos

Várias denominações foram dadas ao um grupo de organização que surgiram na sociedade civil: Organizações sem fins lucrativos, organizações voluntárias, terceiro setor ou ONGs. Elas podem ser usadas para um mesmo objeto, porém podem significar coisas diferentes. O termo terceiro setor foi usado pela primeira vez na década de 70 por pesquisadores nos Estados Unidos. Expressa uma alternativa para as desvantagens tanto no mercado, quanto do governo, com sua burocracia inoperante. É a denominação mais recente e menos usada. Na teoria as organizações privadas optaram por não objetivarem o lucro e por responder em alguma medida as necessidades coletivas. Existem as duas características, as privadas, que difere das instituições governamentais e as sem fins lucrativos, que as diferencia das empresas inseridas no mercado. A organização Salamon & Anheier promovem assistência ou serviços para outros, não apenas para os seus membros, apesar de o fazerem, não são Estado. Entretanto, o mero fato das entidades serem “prestadoras de serviços” não é o suficiente para caracterizá-las. O aspecto das atividades a serem desenvolvidas pelas entidades é bastante amplo. Essas características devem ser bem casadas com duas questões, as privadas e as instituições governamentais. No Brasil embora existam organizações lucrativas, a grande maioria não o é, em geral os seus recursos são gratuitos. Não devemos visualizar de uma forma negativa, mas avaliar que exista uma condição para sustento ou até mesmo para melhoria da prestação de serviço. A classificação “não governamental” e “sem fins lucrativos” qualificam o termo “organização” e também podem ser utilizados para qualificar organizações que não pertencem a esse setor, por exemplo, os movimentos sociais. É possível que o conceito terceiro setor deva encaminhar-se ao mesmo percurso histórico que foi trilhado pela noção do terceiro mundo. Pode ser que, no futuro essa designação não sirva mais como um conceito