um crime de mestre

720 palavras 3 páginas
UM CRIME DE MESTRE
O filme conta a história de um crime, teoricamente praticado por motivos passionais, em que o principal suspeito é um brilhante arquiteto (Ted Crawford), que após descobrir que sua esposa (Jennifer) está lhe traindo com um policial (Rob Nunally), é encontrado no local do crime com uma arma em mãos e sua esposa caída ao seu lado.
Ted é tão minucioso em seu plano, que consegue praticar o crime sem deixar praticamente nenhuma prova que pudesse incriminá-lo.
Além disso, ele conta também com duas situações no desenrolar do processo, que favorecem diretamente a sua absolvição.
A primeira é que, o policial que entra na casa no dia do crime como negociador de reféns, é o próprio detetive Nunally. O mesmo que estava tendo um caso com a esposa de Ted.
Ao intermediar a liberação da refém, Nunally se envolve emocionalmente no caso, inclusive tocando no corpo da vítima, e descaracterizando possíveis provas que pudessem incriminar Ted.
O segundo fato que contribuiu muito em favor do acusado é a escolha do advogado de acusação.
O promotor (Willy Beachum) é um jovem, promissor e audacioso, que se apresenta com incrível índice de 97% (noventa e sete por cento) de condenações. Números que faziam com que ele se sentisse praticamente invencível no tribunal. Willy encontrava-se em um momento pessoal e profissional transitório, em que estava prestes a assumir um novo cargo em um setor privado.
Somando-se todos estes fatos, o estado de espírito do promotor, as aparentemente provas fortíssimas encontradas no local do crime e ainda uma confissão assinada pelo acusado, fazem com que Willy trate o caso como já vencido.
Com isso, ele comete algumas falhas logo na primeira audiência, e que prejudicaria todo o desfecho do processo.
Na medida em que o filme vai se desenrolando, as investigações vão apontando cada vez mais, que as provas apresentadas no processo eram discutíveis.
A arma encontrada, segundo a investigação, seque havia disparado um tiro ainda. E a

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