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Criada em 1954, a Superintendência Industrial de Xisto (SIX) da Petrobrás atua como um centro de desenvolvimento de tecnologia, inicialmente para o aproveitamento do xisto e, desde 1991, em outros projetos, principalmente na área de refino.

Com a implantação do Programa de Desenvolvimento de Tecnologias Estratégicas de Refino (Proter), a SIX passou também a trabalhar nas áreas de craqueamento catalítico, desasfaltação, hidrogenação e no desenvolvimento de novas rotas para o aproveitamento do coque e do resíduo asfáltico.

Além disso, o SIX desenvolveu e patenteou uma tecnologia para a incineração de resíduos oleosos. Operacionalmente simples, esta alternativa tem a vantagem da queima simultânea de diversos combustíveis, aliadas ao baixo custo de construção e manutenção. Vários projetos da SIX estão sendo desenvolvidos em conjunto com as universidades.

Tirando Óleo da Pedra

O Brasil tem um dos maiores volumes mundiais de xisto: reservas de 1,9 bilhão de barris de óleo, 25 milhões de toneladas de gás liquefeito, 68 bilhões de metros cúbicos de gás combustível e 48 milhões de toneladas de enxofre só na formação Irati, nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Goiás.

A Petrobrás concentra suas operações na jazida de São Mateus do Sul, onde o minério é encontrado em duas camadas: a camada superior de xisto com 6,4 metros de espessura e teor de óleo de 6,4%, e a camada inferior com 3,2 metros de espessura e teor de óleo de 9,1%.

A primeira extração de xisto no Brasil aconteceu em 1884, na Bahia. Em 1935, em São Mateus do Sul, Paraná, uma usina instalada por Roberto Angewitz chegou a produzir 318 litros de óleo de xisto por dia. Em 1949, o governo federal decidiu investigar cientificamente as potencialidades do xisto e a viabilidade econômica de sua industrialização. Um ano depois, era criada a Comissão de Industrialização do Xisto Betuminoso (CIXB), para estudar a construção de uma usina na

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