UECSON SILVA SANTOS

UECSON SANTOS

Resenha do texto “Monarquia pluricontinental e repúblicas: algumas reflexões sobre a América lusa nos séculos XVI – XVIII” Autores: João Fragoso e Maria Gouvêa.

O objetivo deste trabalho é analisar os principais argumentos e teorias que João Fragoso e Maria Gouvêa utilizam para construir o texto em questão. Cabe destacar de antemão que o enfoque será analisado, sobretudo, a partir dos aspectos políticos, econômicos e sociais. Em termos gerais, pode-se afirmar que os autores analisam a formação da sociedade da América lusa sobre outro ponto de vista, destacam que apesar de o inicio da colonização da América ter ocorrido a partir da confluência de vários povos, entre eles pessoas das terras islamizadas do Senegâmbia, do reino do Daomé, do delta Níger, de Angola, além de açorianos minhotos. Enfim, homens e mulheres de diferentes sociedades, culturas e idiomas, o fato que esta torre de Babe deu certo. Aquilo que de inicio parecia impossível transformou numa sociedade organizada conforme normas do Antigo Regime, em outras palavras, monarquia, catolicismo, ideia de autogoverno, etc, tendo por base uma economia escravista. Este, sem dúvida, é o argumento central de João Fragoso e Maria Gouvêa. Esta torre de Babel resulta naquilo que eles vão chamar de monarquias pluricontinental. Os autores chama de monarquias pluricontinental onde existia um só reino, o de Portugal, bem como uma só nobreza de solar. Nessas monarquias, segundo João Fragoso e Maria Gouvêa já existiam um grande conjunto de leis, regras e corporações, assim como os concelhos, corpos de ordenanças, irmandades e que davam significado entre si e ao reino no interior da monarquia. Essas normas foram “implantadas” no Brasil junto com a colonização. Os autores destacam