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1- Fale sobre a mentalidade científica
Comprovando a sua religiosidade, a Idade Média era controlada pela Igreja Católica, que dava uma interpretação religiosa para os fenômenos da natureza, da sociedade e da economia. Segundo ela, a fé cristã era a base de tudo e representava a ponte mais elevada das verdades reveladas. Assim, toda manifestação filosófica ou científica não poderia, de modo algum, contrariar a opinião cristã. Essa visão de mundo não combinava com a experiência burguesa. Essa nova classe devia a sua posição social e econômica ao seu próprio esforço e não à vontade divina, como o nobre. O sucesso nos negócios dependia da observação, do raciocínio e do cálculo. Características que se opunham às explicações sobrenaturais, próprias da mentalidade medieval. É neste período em que podemos observar uma renovação cultural, onde surge o pensamento científico e uma nova literatura. É chegado o Renascimento. Ao Renascimento sucedeu o Iluminismo. A razão passou a ser vista como fonte da verdade, da felicidade e da sociedade justa. O mundo passou por um processo de “desencantamento”, ou seja, de rejeição a visão “sagrada” de mundo; todos se tornam iguais perante a lei. Enfim, a ciência liberta-se da teologia.

A necessidade de buscar soluções para as crises e desordens fez surgir o Positivismo, a primeira forma de pensamento social. O Positivismo vigorava a verdade definitiva, onde o pensamento científico era guiado pela demonstração (a verdade científica é definitiva). Segundo Augusto Comte, filósofo positivista, “passamos por períodos para amadurecer”: Religioso (revelação), filosófico (reflexão) e científico (demonstração -> prova positiva). Neste período a ciência era comparada a Deus. Grandes perturbações culturais e mudanças tecnológicas questionaram o positivismo. O afundamento do Titanic, a Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa fizeram com que uma nova mentalidade científica fosse necessária. Surge, assim, o Neopositivismo

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