Ucrania
A oposição havia apresentado uma moção de desconfiança, que obteve 186 votos de parlamentares - 40 a menos que o mínimo necessário.
Mais cedo o premiê ucraniano Mycola Azarov havia pedido desculpas ao Parlamento pela repressão violenta da polícia aos manifestantes.
Os participantes dos protestos querem a renúncia do premiê Azarov e do presidente Viktor Yanukovych, que segundo analistas, é apoiado pela Rússia. O governo ucraniano sofreu forte pressão econômica de Moscou para desistir do acordo com o bloco europeu.
Os manifestantes ainda estão nas ruas e cogitam organizar uma greve geral no país.
Entenda a seguir quais são as causas da atual onda de protestos na Ucrânia.
O que causou os protestos?
O gatilho foi a decisão do governo de não assinar uma parceria abrangente com a União Europeia, apesar de anos de negociações destinados a integrar a Ucrânia com os 28 países do bloco.
A decisão foi anunciada em 21 de novembro e causou grande frustração em uma reunião da UE com ex-repúblicas soviéticas no final de novembro.
Milhares de ucranianos favoráveis à adesão à União Europeia tomaram as ruas da capital – em 24 de novembro o número de manifestantes foi estimado em 100.000. Eles exigiam que o presidente Viktor Yanukovych voltasse atrás na sua decisão e retomasse as negociações com o bloco europeu.
Contudo, o mandatário se recusou e os protestos se intensificaram. Agora, os manifestantes exigem a renúncia de Yanukovych e seu gabinete.
Quem são os manifestantes?
Provavelmente o manifestante mais conhecido é Vitali Klitschko, um campeão de boxe que se transformou em líder opositor. Ele lidera um movimento chamado Udar (soco) e planeja