Técnicas de centrifugação em bioquímica
Os monossacarídeos (açúcares) podem ser oxidados por agentes oxidantes relativamente suaves, tais como o íon férrico (Fe3+) ou cúprico (Cu2+). O carbono do grupo carbonila é oxidado a carboxila. A glicose e outros açúcares capazes de reduzir os íons férrico ou cúprico são chamados de açúcares redutores. Açucares redutores apresentam extremidade da cadeia carbônica com carbonos não impedidos para reagirem, conhecidos como carbonos anoméricos, isto é, carbonos que não estão envolvidos em ligações glicosídicas, como por exemplo, a maltose e a galactose. A sacarose é um açúcar não redutor, mas a glicose e a frutose, produtos da degradação da sacarose, são redutores.
O fundamento do método de análise de açucares redutores da técnica realizada em aula está na reação de oxidação-redução do açúcar com o íon cúprico. A sacarose é um dissacarídeo composto pelos monossacarídeos da glicose e da frutose. Os açúcares redutores possuem grupos aldeídos e cetonas livres na cadeia e são chamados redutores por atuarem como agentes redutores, isto é, que sofrem oxidação. A sacarose pode sofrer hidrólise ácida e ser convertida em frutose e glicose, esta mistura de monossacarídeos provenientes do dissacarídeo pode ser chamada de açúcar invertido. O termo invertido decorre de uma característica física da sacarose, que se altera durante o processo de hidrólise: originalmente, um raio de luz polarizada que incide sobre a sacarose é desviado para a direita, ou seja, a sacarose é uma molécula dextrógira (D, +). Após o processamento de inversão, a glicose (D, +) e a frutose (L, -) resultantes têm a propriedade conjunta de desviarem a luz para a esquerda; ou seja, o açúcar invertido é levógiro. Na decomposição da sacarose, a frutose (pentose) e glicose (hexose) são formadas, e essas usem em meio alcalino e sob aquecimento tornam-se fortemente redutoras.
3 – MATERIAIS E REAGENTES Materiais: Tubos de ensaio, estante