Técnica histológica
Os tecidos a serem processados para estudo ao microscópio devem ser preparados de modo a preservar sua estrutura original ao máximo possível. Podemos resumir os passos das técnicas histológicas com a seguinte seqüência: obtenção e fixação dos tecidos, desidratação, inclusão, microtomia, coloração e montagem de lâminas.
OBTENÇÃO DO MATERIAL E FIXAÇÃO
Uma boa preparação histológica se inicia com o uso correto das técnicas de obtenção do material. Os cuidados devem ser observados já no sacrifício dos animais de laboratório para o estudo histológico de seus tecidos. Em se tratando de animais de laboratório o sacrifício pode ser obtido através de técnicas como, traumatismo brusco, intoxicação (overdose de anestésico) e perfusão/imersão. A fixação tem como objetivo a preservação do tecido. Utiliza-se de Formol a 10%, num tempo variável de 12 a 24 horas. A fixação paralisa o metabolismo celular e preserva as estruturas do tecido para os tratamentos posteriores. A fixação evita a autólise celular, impede a proliferação de microorganismos, leva ao endurecimento do tecido para que resista ao tratamentos posteriores. O fixador deve causar o mínimo de dano ao tecido e produzir o mínimo de artefatos. A escolha adequada da solução fixadora irá variar de acordo com o material que irá ser usado para a inclusão. Os fixadores preservam a estrutura dos tecidos ao interagirem com os grupos aminos das proteínas, através de pontes de hidrogênio.
DESIDRATAÇÃO
A desidratação será feita através de imersão numa bateria de soluções alcoólicas em concentrações graduais e crescentes. Utiliza-se de álcool etílico (etanol), a 70%, 80%, 90%, 100%,