Tzvetan Todorov A conquista da América a questão do outro

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS – FAFIC
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
DISCIPLINA: AMERICA I
DOCENTE: LEONARDO ROLIM DISCENTES: FLÁVIA RAFAELA FERNANDES DE OLIVEIRA

Tzvetan Todorov
A conquista da América a questão do outro Todorov introduz a tipologia da relação do outro, assimilando a relação de Las Casas e a de Cortez com os índios, e apresenta os três eixos da relação com o outro. A primeira o julgamento de valo (axiológico), a segunda aproximação ou distanciamento (proxiologico), a terceira a neutralidade ou indiferença (epistêmico). Ao longo do texto traz exemplos que retratam os três eixos. De certa forma, mesmo os eixos sendo bastante interligados, isso não significa que, se possam prever todos a partir de um, ou dos outros eixos. Após a convecção a dominicano, Las Casas passa a refutar as afirmações do partido Sepúlveda, sobre a inferioridade dos índios, por causa dos sacrifícios humanos, praticados pelos Astecas. Um dos argumentos usados por Las Casas, em defesa dos sacrifícios humanos, foi que, não é necessário declarar guerra, pois ao se praticar o sacrifício ou canibalismo, em relação à sociedade indígena, esta praticando o dever de cidadão, sendo assim, não é um ator condenável. Seguindo seus argumentos mais formidáveis, em defesa dos índios, o primeiro é a ordem dos fatos baseado em aproximações históricas. Para isto, Las Casas se sobressair elaborado aproximações do sacríficos humanos com a religião cristã. Retrata que, Deus não odeia completamente o sacrifício humano, pois ordenou a Abraão que sacrificasse o seu próprio filho, Jefté se viu obrigado a sacrificar sua filha, o sacrifício dos primogênitos prometidos a Deus, o sacrificou do próprio filho Jesus, a vontade divina obrigava os primeiros cristãos a provarem a sua fé por meio de sacrifícios. Em seu segundo argumento traz que, o “sacrifício e aceitável não somente por razões de fato como também por direito”.