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564 palavras 3 páginas
A lírica de Camões vai ser a literatura lírica de Camões, onde este vai escrever poemas muito famosos. Ele escreve de duas formas:

1. Medida Velha: redondilhas maiores ou menores com 7 ou 5 sílabas métricas. Ele escreveu em medida velha principalmente temas leves e jocosos, por estar mais jovem, gerando comparações às poesias palacianas.

2. Medida Nova: foi introduzida à Portugal por Sá de Miranda, quando este veio da Itália. Na medida nova, há versos decassílabos, com dez sílabas métricas. Os temas são bem menos leves e jocosos, são mais pesados, digamos. Influência clássica renascentista na lírica camoniana
Em Luís de Camões, a tradição do lirismo peninsular coexistiu com a estética clássica renascentista e o maneirismo que marcaram o seu tempo. Juntamente com a poesia de sabor trovadoresco, surge uma poesia cujos modelos formais e temática ("medida nova") revelam a cultura humanística e clássica do autor, que soube encontrar em Platão, Petrarca ou Dante um mentor ou um mestre para o caminho que trilhou e explorou com sabedoria, com entusiasmo e com a paixão do seu temperamento.

Cantando o amor sublime ou a relação mais fútil, o poeta soube, como poucos, definir-se e definir a alma humana, oferecendo-nos a sua experiência de vida ou o mundo no seu desconcerto, com os seus problemas sociais e morais e a eterna questão do mal que aflige a Humanidade. Os temas da sua lírica são vastos e variados, indo da análise da sua vida interior à caracterização da realidade do seu tempo ou à busca do dimensionamento do homem universal.

Na poesia com influência clássica e renascentista, fruto das novas ideias trazidas, de Itália, por Sá de Miranda e António Ferreira, verifica-se um alargamento dos temas e a colocação do ser humano no centro de todas as preocupações.
Desta fase, merece destaque o tratamento de certos temas: o Amor platónico, a saudade, o destino, a beleza suprema, a mudança, o desconcerto do mundo, o elogio dos heróis, os ensinamentos morais,

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