Turismo rural

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INTRODUÇÃO

A atividade turística de maneira geral se apresenta muitas vezes como possibilidade de geração de renda e emprego para diferentes municípios brasileiros. Como em alguns lugares se percebe a falta de estruturação e organização da atividade, fazem-se necessárias ações de planejamento para o desenvolvimento sustentado do turismo. Assim sendo, para melhor atender tanto a demanda quanto a oferta do setor e facilitar o planejamento do turismo, a atividade foi dividida em diversos segmentos. Oficialmente são apoiados doze diferentes segmentos pelo Ministério do Turismo, a saber, o Turismo Social, o Ecoturismo, o Cultural, o de Estudos de Intercâmbio, o de Sol e Praia, o de Esportes, o de Pesca, o Náutico, o de Aventura, o de Saúde, o de Negócios e Eventos e, por fim, o Rural. Este último, aliás, é uma das categorias de análise deste trabalho. Em relação ao turismo rural, destaca-se que este segmento pode ser considerado uma oportunidade, sobretudo para municípios de pequeno e médio porte, de desenvolvimento econômico complementar para as propriedades rurais, gerando assim empregos e receitas para estas localidades. Muitas vezes, para tornar mais atraente à visitação a propriedades rurais, roteiros integrados, que contemplem várias propriedades são criados, formando assim circuitos como o das frutas na região de Jundiaí, e os pólos turísticos, como o Pólo Cuesta na região de Botucatu, ambos localizados no interior do estado de São Paulo. A relação que é estabelecida entre as propriedades para formação destes pólos pode ser considerada um aglomerado produtivo, ou seja, associação de agricultores concentrados em um determinado espaço geográfico, que trabalhem o espírito do empreendedorismo atrelado à cooperação e que possuem um objetivo em comum - neste caso o desenvolvimento da atividade turística, conforme argumentamos e sugerimos ao final deste trabalho. Os aglomerados produtivos podem ser caracterizados de diferentes maneiras e possuírem diferentes