Turismo de base comunitária

Na análise dos artigos foi possível verificar que boa parte deles tratam das relações afetivas formadas no seio das comunidades onde a exploração da atividade turística é feita baseada no fortalecimento dos vínculos sociais. Privilegiando sempre as atividades domésticas de produção de forma rústica preservando sempre sua cultura seus hábitos e costumes.
Todas as atividades que são desenvolvidas têm como princípio o bem-estar coletivo e a troca de saberes por meio da cooperação do trabalho, por isso, possibilitam a formação de vínculos de proximidade e cumplicidade entre os moradores da comunidade.
Na maioria das vezes as comunidades possuem uma infraestrutura precária para o turismo, porém se esforçavam para estruturar estratégias e parcerias que possam permitir o avanço em pontos fundamentais para que o segmento se desenvolva.
As parcerias com as organizações não governamentais têm apresentado resultados positivos para o desenvolvimento sustentável da atividade, assim como no auxilio do planejamento e organização do turismo de base local.
Projetos pilotos como uma forma de fomentar os arranjos socioprodutivos de turismo como no caso Micro-bacia do Rio Sagrado no Paraná, trata-se de uma experiência piloto, onde é possível ver a potencialização a convivencialidade nas relações ecossocioeconômicas entre turistas conscientes e membros das comunidades que primam por um desenvolvimento que lhe é próprio, colado ao seu território e a sua cultura, entretanto, distanciado do imaginário social de vida aldeana ideal, em que não existiriam problemas, mas que ao menos possibilita uma qualidade de vida à escala humana comunitária. A sustentabilidade comunitária relatada através do projeto se insere numa perspectiva de promoção do ecodesenvolvimento que prioriza o caráter emancipatório, a autonomia das comunidades locais e o atendimento das demandas dos seus moradores, de forma que a evolução natural do projeto conduza ao protagonismo comunitário na coordenação do