Turbidimetria

1- Introdução

No nosso dia a dia encontra-se águas não límpidas para o consumo, normalmente contendo um particulado suspenso que torna esta água turva, ou seja, contém materiais em suspensão que dispersam a luz reduzindo a transparência da água.
Então foi desenvolvida uma técnica analítica que consiste em aproveitar este particulado para realizar análises quantitativas e qualitativas de certas partículas presentes na água, esta técnica é denominada Turbidimetria.
A Turbidimetria consiste basicamente em medir a turbidez de uma solução que apresenta partículas (orgânicas, inorgânicas, colóides, entre outros) em suspensão. Esta técnica se fundamenta por meio de uma radiação eletromagnética (luz) P0, que passa por uma solução contendo uma suspensão, e posteriormente é analisada por um detector que mede a radiação transmitida Pt, ou seja, mede a razão entre a luz final que chega ao detector e a luz inicial enviada, e isto pode ser relacionada com a concentração do analito na amostra. As relações são lineares quando as suspensões são razoavelmente diluídas, para evitar dispersões múltiplas e outros problemas. (1)
Existe outra técnica denominada Nefelometria que se baseia no mesmo princípio, porém neste caso o interesse é no espalhamento da luz. A radiação dispersa é captada por detectores a (45°, 90°) que medem o quanto foi espalhado. Com o aumento da quantidade de partículas, ocorre o aumento da captação, pois haverá uma maior dispersão da radiação, tornando esta técnica mais sensível que a Turbidimetria. (fonte da bárbara) Toda técnica possuiu seus problemas, interferentes, bem como a Turbidimetria.
Primeiramente deve-se controlar a concentração, a ordem de adição, a velocidade de agitação e temperatura, pois estes fatores podem contribuir para erros na determinação.
A cor e a matéria em suspensão, assim como a sílica em maiores concentrações podem ser um problema. O teste em branco pode eliminar alguns deles, mas até mesmo a concentração do