Tumoios

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As lideranças da Confederação eram: Cunhambebe, o chefe da confederação, temível guerreiro, Aimberé, filho de Kairuçú, que fora aprisionado pelos péros, Pindabuçu, chefe de aldeia no Rio de Janeiro, Araraí, chefe dos Guaianá, e Coaquira, chefe da aldeia Iperoig (Ubatuba). Cunhambebe, num de seus combates matou Rui Pinto, responsável pelo Governo das Armas, no período em que o Governador Geral foi um civil, o padre Gonçalo Monteiro, também vigário. Cunhambebe, truculento como era, guardou entre os troféus o hábito e a cruz de Cristo deste cavaleiro. Os cinco guerreiros estão estampados no brasão e na bandeira de Ubatuba, remando sobre uma canoa. Brasão este que ainda mantém as características originais do período do descobrimento, da colonização e formação de nosso País.

Tudo começou com a chegada dos portugueses que passaram a aplicar suas políticas de dominação, buscando impor diferentes formas de organização do trabalho. As diferentes maneiras de exploração ensaiadas, aplicadas pelo colonizador não surtiu e resultado esperado, contribuindo para a desorganização social e o declínio demográfico do povo nativo. Na tentativa de construir a base da colônia, acharam por bem cativar os nativos.

Ao sul de Ubatuba (Iperoig), São Vicente era a colônia portuguesa e transpondo a Serra do Mar, os jesuítas estabeleceram na ribeira do Tietê uma primeira missão que teve o nome do apóstolo das gentes, era 25 de janeiro de 1954, que tinham como aliados os tupiniquim. A facilidade de alimentos no planalto, a presença de tribos mais mansas e os portugueses ainda distantes, colaboraram na mudança de vida dos índios. O planalto de Piratininga começaria a ser chamado de São Paulo.
O casamento da índia Bartira, filha de Tibiriçá com o português João Ramalho aumentou a confiança dos índios do litoral sul com os portugueses. Tibiriçá era um grande chefe indígena convertido as causas da Coroa, o que atiçou ainda mais a inimizade entre as nações tupiniquim e tupinambá.

Ao norte da

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