Tudo passa, nada é para sempre

1233 palavras 5 páginas
Introdução

No sistema social que vivemos admitir violência como um fenômeno de impacto e atuações não é uma escolha.

Vivenciamos diariamente este fenômeno num subsistema cíclico, onde vem e volta à eclosão demonstrativa dantesca da face mais tremenda desta violência.

Alcançar o entendimento, numa reflexão que atinja este ciclo e o apresente como daninho à vida em sociedade deve ser o grande objetivo. Daí a importância da análise deste fenômeno como existente, de alcance real, numa proporção muitas vezes descomunal.

O eixo que impulsiona este subsistema decorre das variáveis em sentido estrito, vida de vidas, ora, voltado ao luxo, ora, destinado a recuperar o luxo. (M. D. SILVA enviado por JurisWay em 19/10/2009.- http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=3077)

A questão da violência será posta sempre que nos depararmos com situações-limites, ou, dito ainda, quando nos sentirmos diretamente atingidos ou por ela ameaçados.

Ela ganha status cinematográfico nos noticiários de TV e somos, queiramos ou não, por ela persuadidos (diria seduzidos): um misto de temor e curiosidade, à primeira vista inexplicável. O mesmo impulso que prende nossa atenção diante do noticiário, de outro modo se manifesta quando ficamos perante a tela, seja do cinema ou da TV, respiração ofegante, assistindo ao mais terrível filme de terror. Dito de um modo mais simples, somos, por natureza, seres de violência.

Acidentes, assassinatos, terremotos, enchentes, tsunamis. A violência, que salta aos nossos olhos, se alastra por todo o Planeta de modo que, na maioria das vezes, nos sentimos impotentes diante dela e de sua força avassaladora. Não faltam, por isso mesmo, interpretações apocalíptico-milenaristas dando-lhe, muitas vezes, um viés religioso quando, sabemos nós, ela é humana, demasiadamente humana.

A ideia de criar, ou forçar, uma relação direta entre Violência (com maiúscula) e Deus, como se aquela fosse fruto da

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