Tudo começou com maquiavel

Resumo Crítico da 1ª parte do livro: “Tudo começou com Maquiavel” (As concepções de Estado em Marx, Engels e Gramsci).GRUPPI, Luciano. 8ª Ed. – Porto Alegre: L&PM, 1987.

SARA C. COELHO RODRIGUES – 21005432[1]

JANAINA AUGUSTA[2]

PARTE 1

A Concepção do Estado em Marx e Engels

O Estado como organização política é formado por três elementos: poder político, povo e território. O Estado moderno caracteriza-se por sua autonomia e distinção da sociedade civil (evidencia-se com a ascensão da burguesia no século XVII).

Os pensadores políticos desde N. Maquiavel até G.W.F. Hegel

Segundo Gruppi, numerosas e variadas teorias tentam explicar a origem do Estado. Maquiavel, segundo ele, foi o primeiro teórico a refletir sobre o Estado e como este se constitui. Vê o Estado de maneira realista (que se faça o necessário,não o certo), destaca a dominação do Estado pelo terror.

Maquiavel era republicano e democrata, não me parece que ele, com “O Príncipe”, tivesse a intenção de elaborar uma teoria sobre a formação do Estado, sobretudo baseado no terror, pois o referido livro, foi escrito com outra intenção (em causa própria) a um destinatário específico: Lourenço de Médici.

É Jean Bodin o primeiro a teorizar sobre o Estado Moderno e sua soberania, segundo ele, o Estado é o poder absoluto. Em Hobbes vemos a uma teoria (“homo homini lupus”) que fundamenta a necessidade de um contrato que cria um Estado de pode absoluto para manter a paz social. Ambas as teorias são absolutistas de Estado opressor que predominou na Europa.

Jonh Locke, defende que tanto o Estado quanto a sociedade nascem de um contrato social (revogável em relação ao Estado) que é aceito livremente por todos, o qual garante o exercício da liberdade e da propriedade. Ele também distingue a sociedade política da civil. Sua concepção é burguesa, mas sensata a meu ver.

Kant se contradiz quando afirma que a soberania pertence ao povo e logo nega essa soberania ao restringí-la a